O artesanato é tão presente na minha vida que não sei dizer se houve uma data em que tive o primeiro contato com ele. Minha vovozinha fazia de tudo: costurava na velha máquina singer, tricotava, fazia crochê, bordava, fazia bonecos e bichos de pano. Lembro bem de uma coelha e seus coelhinhos parecidos com os da Lili. Quando eu pintava camisetas ela parava ao meu lado, com as mãos na cintura (isso resultou no apelido de 'açucareiro' KKK)e assobiava baixinho, só com ar, alguma melodia. Como ela era baixinha e eu estava sentada seu assobiozinho ia direto na minha orelha. Eu olhava prá ela e dizia 'o que que o açucareiro quer?'Ela respondia que só estava olhando...rs Aprendi muitas coisas com ela.
A Lili também curtiu muito a presença da vó Maria nesse nosso mundo, desde 1988, quando começou a fazer parte da nossa vida.
Sábado passado, na feira de artesanato do Centro de Convivência Cultural de Campinas, eu e a Lili ficamos felizes com o sucesso dos nossos produtos e a visita de pessoas queridas que foram nos prestigiar. Tenho certeza que a vó Maria se orgulhou de nós duas, espiando com as mãozinhas na cintura e sorrindo para as galinhas, gatinhos e coelhos da Lili, para os meus fantoches também, pois ela sempre adorou artesanato e sempre soube admirar as coisas belas. Saudades, vovó!!!
Eu e Lili visitamos uma feira de arte numa praça em Roma, onde artistas desenhavam, pintavam, eram admirados. Era noite, mas a iluminação era boa e eles tinham luzes especiais nos seus espaços de exposição. A Lili falou q ia mudar prá lá e ficar desenhando na praça ...rsrsrs...e eu disse que ia trabalhar em hotel...KKK
