sábado, 24 de julho de 2010
MINHA HISTÓRIA II
Do lado dos Azzoni, todo mundo é muito chegado em música, mesmo que apenas curtindo , cantando, sentindo tudo o que ela é capaz de proporcionar de bom. Tenho um tio (Adair) que canta muuuuito, conhece todas as serestas, sambas-canção e outros rítmos. O pai dele, meu vô Miro, assobiava o dia todo lindas canções, batucava com os dedos, adorava as bandas. O vô Miro, quando jovem, tocava bateria no primeiro Jazz Band de Campinas, mas esse tipo de música sofria preconceito e só tocava em circo ou lugares não muito conceituados...rs O pai deste, meu bisavô italiano, tinha uma banda e tem até uma rua com o nome dele em Campinas, rua 'Maestro Ágide Azzoni' (foto: ele está no meio, de bigode, com a batuta na mão; a foto do Jazz Band sumiu). Nossa, que confusão...falei de três homens, três gerações, todos 'músicos de coração'. E tem uma curiosidade dos Azzoni: a tradição dos nomes dos homens começarem com 'A'.
Minha irmã Ana, que tem uma memória absurda (inclusive musical), leu "Minha História I" e me lembrou dos outros sobrenomes que fazem parte da nossa árvore genealógica: Longhini, Filippi, Gazzola.
Baci
sexta-feira, 23 de julho de 2010
MINHA HISTÓRIA I
Minha família é de descendência italiana,'Bachiega' do meu pai e 'Azzoni' da minha mãe (tudo a nível de bisavós). Estes dois sobrenomes trouxeram vocação para a música. Toco violão, mas hoje em dia meu foco musical(rsrsrs) é no trabalho, com as crianças. A foto é do meu avô paterno Hermes Bachiega (sentado, no meio). Existem muitos Bacchiegas, Bachegas e Bachiegas no Brasil...milhares...rs
Não temos contato com ninguém na Itália, infelizmente. Em casa ninguém falava italiano também, só 'estrupício','esquifoza', e coisas do tipo. Minha avó materna era descendente também de portugueses, 'Oliveira', fazia macarrão e massas naquela máquina de prender na mesa, fazia também doces de cidra, figo, laranja, costurava, cortava lenha, matava galinha...acho que inspirou a série 'Mulher Maravilha'.
O artesananto sempre foi muito presente na nossa vida, pois tudo era feito em casa: roupas, cortinas, toalhas, bordados, crochê, bonecos. A crocheteira mais talentosa e profissional da família hoje é minha irmã, a Ana . Veja seu blog. Depois conto mais...rs
PASSEIO A PEDREIRA
Na viagem à Italia conhecemos a Rosana, que participava da mesma excursão, e ela tornou-se mais uma amiga de infância. Eu e Lili a visitamos em São Paulo duas vêzes e ela esteve há poucos dias aqui na minha casa, em Campinas. Fomos passear em Pedreira e tiramos uma foto no Circolo Italiano, um lugar muito fofo à beira do Rio, onde descendentes trocam memórias, idéias, festejam. Foi muuuito bom! Baci
Foto: eu, Lili e Rosana.
sábado, 17 de julho de 2010
UM ANO!
Hoje faz um ano que fomos para a Itália. Parece que foi ontem. Não me canso de ver fotos, anotações, objetos que trouxe...não me canso de relembrar passos, sabores, risos.
Hoje a Lili e eu estávamos expondo na feira de artesanato e lembramos juntas as ansiedades do dia da viagem...rs
O avião da Air France havia caído um mês antes no mesmo caminho que faríamos. Imaginem nossa cara quando o avião deu aquela acelerada nada básica nas turbinas...KKK
Mas tudo foi maravilhosos, do jeito que tinha que ser.
Foto nossa ao lado da Ponte Vecchio.
Baci
sábado, 3 de julho de 2010
AVENTURAS EM CAPRI III
Na volta do passeio a Capri estava programado um jantar num restaurante na estrada, junto a um posto de gasolina. O jantar foi improvisado do lado de fora, pois havia uma festa de casamento bem italiana acontecendo no salão. Até que foi divertido, pois fazia calor e sentamos em grandes mesas redondas, onde podíamos conversar. Houve até queima de fogos para os noivos, música ao vivo dentro e fora. De volta à estrada, a lua estava cheia parecia gigante na noite escura. Como sempre eu e a Lili ríamos muito e o guia (que não nos conhecia, pois era só desse passeio) veio perguntar porque ríamos tanto. Td bem que bebemos um pouco de vinho naquele jantar e estávamos ainda mais 'felizes' do que o normal... A Lili disse a ele que 'toda noite era isso, a gente ria muito lembrando dos acontecimentos do dia'. Então ele pegou o microfone e começou inventar uma lenda da lua cheia, das mulheres que de noite mudam seu comportamento enfeitiçando os homens, mas que na verdade são lobas...blá blá blá. Aí a gente riu muito mais...KKK...lobas, nós???
Voltamos ao horrível hotel de Roma mortas de cansaço. O dia seguinte era nosso último dia na Italia(veja aqui). Sem guia e sem os amigos da excursão, iríamos aprender a andar sozinhas pela cidade, pegar ônibus, dizer 'ciao,piacere, arrivederci'...
foto minha: Capri
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